Palavras do Moacir Pereira
O secretário adjunto da Educação, Eduardo Deschamps, sempre se declarou um “otimista incorrigível” quando ouvido pelos jornalistas sobre as negociações com os professores. Foi ele quem mais trabalhou para buscar uma saída e fechar um acordo com o Sinte.
Acabou de sair de reunião com o governador Raimundo Colombo. Agora, afirmou estar pessimista. Disse:
– Os relatos das assembléias dos professores são desanimadores. Estamos no limite financeiro e o Sinte sabe disso. Avançamos em vários pontos da proposta, no financeiro e nos institucionais. Agora, os grevistas estão pedindo coisas diferentes. O piso salarial está garantido. A tabela da carreira está mais descomprimida.
O secretário disse que o governo não tem como manter os índices atuais da regência de classe.Só se baixar os valores do vencimento básico da tabela. O impasse agora é real. O entendimento ficou mais difícil.
3 comentários:
Curioso e ao mesmo tempo difícil de acreditar nas palavras do governador do Estado quando este afirma que ao dar aumento (tão pouco, afinal) aos professores estará comprometendo e muito o orçamento estaudal. Ora, este governador foi reeleito com a propaganda do governo anterior (do qual fazia parte e apoiava), que se despediu dizendo que deixou Santa Catarina como nunca antes... Dados não oficiais, mas comenta-se aos quatro ventos, nos oito anos do governo de Luiz Henrique a arrecadação de nosso Estado mais que triplicou. E agora vem este dizer que dar esta merreca (perdoe-me o termo) aos professores vai quebrar o Estado! Conte aos bois!
Realmente o que se sabe é que Santa Catarina é um estado com uma excelente arrecadação, não podemos acreditar que não vão poder pagar o piso aos professores. E considerando que a lei é de 2008, já deveriam ter feito todas as projeções e ter preparado os cofres públicos para o respeito e obediência a lei.
O ex governador disse no senado que a economia de SC dobrou nos oito anos de seu governo e atribuiu esse crescimento a descentralização do estado, no mesmo pronunciamento ele falou que o estado fica só com 23,5% do bolo tributário.
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