domingo, 17 de julho de 2011

Assembleia estadual do magistério

Os professores da rede pública do Estado realizam assembleia estadual nesta 2ª feira, 18 de julho, a partir das 14h, no Centro de Convenções Centro Sul, em Florianópolis.
Na pauta a votação pela suspensão ou continuidade da greve do magistério que, amanhã, 2ª, completa 62 dias.
O magistério estadual deflagrou paralisação das atividades no dia 18 de maio, na luta pela implantação do Piso na carreira.

De Criciúma sairão 07 (sete) ônibus levando os profissionais da educação para participarem da Assembleia estadual.
Muitos professores são de opinião pela continuidade da Greve, pois entendem que não houve respeito por parte do governo e muito menos o cumprimento da lei.
Os professores e demais profissionais da educação estão se mobilizando de todas as formas, inclusive através da mídias sociais, no sentido de buscar explicações, fiscalizar os recursos da educação, fazer essencialmente o que lhes compete enquanto professores e demais profissionais nas escolas. Rifas, bingos, festas, ou qualquer outra ação que seja para levantar fundos para  manutenção das escolas, está definitivamente cortado. Arrecadar dinheiro para as escolas, dizem eles, "nunca mais." A preocupação e o trabalho será todo voltado para o pedagógico, visando a qualidade da educação, o objetivo estará voltado para o aluno.
Que Deus abençoe e proteja cada professor, cada profissional do magistério catarinense, que estarão retornando para suas escolas, agora com uma nova visão, com um novo olhar sobre a educação, sobre o governo, sobre seus direitos.
Como diz Geraldo Vandré: "...Quem sabe faz a hora, não espera acontecer."

5 comentários:

Márcia Maria disse...

É isso aí, tivemos reunião com os pais e o presidente da APP, explicamos onde estava indo o dinheiro do FUNDEB e dissemos aos pais para não ajudarem a escola com nenhum real, Não será vendido rifa, ajuda referente a dinheiro nem pensar. CHEGA!

Raquel disse...

Também vamos adotar essa prática. Arrecadar dinheiro para a escola, nunca mais. Se, mesmo assim, a APP ou direção da escola optar por pedir contribuição espontânea, vamos denunciar e vamos nas salas pedir aos alunos que falem aos pais que não contribuam, que isso é responsabilidade do governo.

Laura disse...

Vamos fazer a Greve do Silêncio. Só aulas, nada de festas, bingos, feiras, desfiles. Acabou, eles (governo) pediram isso.

Israel/Rael-TIO GOIABINHA disse...

A ação do governo aparentemente trará dores de cabeça bem maiores do que o previsto.

Aos professores fica o parabéns pela luta até agora. As decisões estão sendo tomadas com sabedoria. Espero, realmente, que a greve continue, agora com o apoio da família brasileira.

Não há hora mais propícia para fazer as bases do governo tremerem como agora. É hora de lutar pelos direitos que competem à classe! Uma democracia sem mobilização vira um sistema político frágil! Mobilize-mo-nos, então, por todos os cantos! Pela mídia, pela greve e por onde for possível: Vamos fazer a nossa voz ser ouvida!

Espero novidades quando ao dia 18. Novidades boas e sensatas.

Elina disse...

Olá,
Hoje muitos professores retornam às aulas, tristes, desmotivados, decepcionados com o governo, mas com uma visão diferente, com uma força interior que os fará continuar lutando. Parabéns aos professores pelas atitudes aqui descritas. O mais importante, como destacou o Israel, os professores precisam garantir o apoio dos pais e da sociedade, e isso não é difícil. Obrigada pelos comentários. Um abraço,