segunda-feira, 18 de abril de 2011

Prova para ingressar na carreira docente será realizada todos os anos

O Ministério da Educação publicou no Diário Oficial da União, portaria normativa que institui a prova nacional de concurso para o ingresso na carreira docente, que será realizada uma vez por ano, de forma descentralizada, em todas as unidades da Federação. 


O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) será o responsável pela coordenação e aplicação da prova, prevista para começar a ser aplicada em 2012. A participação do professor é voluntária e o uso dos resultados para seleção de docentes pelas redes estaduais, municipais e do Distrito Federal será por adesão ao exame.


A realização da prova nacional tem uma série de objetivos, entre eles, subsidiar as redes públicas de educação na realização de concurso para admissão de docentes e conferir parâmetros de auto-avaliação aos participantes.


A regulamentação da prova nacional de avaliação de professores, segundo o ministro Fernando Haddad, resulta de um pacto celebrado por entidades ligadas à formação de docentes em conjunto com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (Cnte) e o MEC.


A portaria também instituiu o comitê de governança, de caráter consultivo, vinculado ao Inep, que tem entre suas atribuições avaliar a matriz de referência da prova nacional, opinar sobre a periodicidade de atualização da matriz e sobre formas de adesão à prova.

A realização da prova nacional de avaliação, segundo o ministro, integra um conjunto de ações do MEC que visa qualificar cada vez mais a formação dos educadores. 
 

Fonte: Notícias Diárias de Educação

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Diversidade na escola favorece socialização dos estudantes

Durante o intervalo das aulas, na escola municipal Dona Lili, em Balneário Camboriú (SC), duas crianças gesticulam incessantemente. Sorrindo, os professores só as observam de longe. Os gestos rápidos, firmes e incisivos não são acompanhados de sons. Os meninos estão conversando na linguagem brasileira de sinais (libras).

A cena, cada vez mais frequente em escolas públicas, revela resultados da política do governo federal para inclusão de estudantes com deficiência em turmas regulares. Uma campanha de televisão divulgada esta semana, promovida pelo Ministério da Educação, mostra a importância da inclusão desses estudantes e o combate ao preconceito.
 Um dos estudantes da escola de Camboriú é Sanderson Ferreira, 13, surdo, matriculado na turma regular do sétimo ano. Sanderson é um dos 13 alunos com deficiência, física ou mental, atendidos na Dona Lili. São crianças com surdez, espectro autista, paralisia cerebral, síndrome de Tourette, mas que frequentam a escola comum. Durante as aulas, Sanderson é acompanhado por um intérprete de libras que repassa, na linguagem de sinais, o conteúdo explicado pelo professor.
Uma barreira no processo de inclusão é a falta de conscientização de alguns professores, que resistem à presença dos alunos em sala de aula, recusam-se a alterar seus métodos de ensino e têm dificuldades de aceitar os profissionais de apoio pedagógico especial, que auxiliam professores que possuem alunos com deficiência na sala. O trabalho do apoio especial não substitui o professor regente, o principal responsável pelo aluno. 
Para Lorenzoni, a política de educação inclusiva tem papel fundamental na construção do caráter cidadão não apenas dos deficientes atendidos, mas dos demais estudantes. Para a diretora, o contato entre alunos comuns e alunos com deficiência cria uma relação mútua de desenvolvimento. “Enquanto os alunos comuns aprendem a conviver com a diversidade, os alunos com deficiência se sociabilizam, tornando-se menos infantilizados, aprendem mais.”
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Enquanto isso no município de Imaruí o prefeito e sua esposa secretária de educação trabalham a exclusão dos alunos  com deficiência. Considerando que os professores auxiliares que atendiam esses alunos nas classes regulares deixaram de ser contratados ou remanejados para esse atendimento. Falta de visão e conhecimento do assunto. Infelizmente mais um caso triste na educação do município. Esperamos que o Ministério Público tome providências, pois muitas crianças estão sem frequentar as aulas desde o início do ano, outras estão em sala de aula, mas não estão incluídas, ou seja, nem aluno nem professor conseguem se entender. A lei não está sendo cumprida.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

TCE/SC e SED realizam concurso de redação para alertar sobre desperdício do dinheiro público

O Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE/SC) e a Secretaria de Estado da Educação (SED) vão realizar, pela segunda vez, concurso de redação para estudantes do ensino médio das escolas estaduais. O lançamento dessa segunda edição será feito segunda-feira (11/4), às 14 horas, no início da sessão do Pleno, no TCE. Na ocasião, o presidente Luiz Roberto Herbst e o secretário Marco Antônio Tebaldi assinarão termo de convênio que viabilizará a parceria.

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