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| Pedro Roussenq |
Conta a história que Helena, esposa de Menelau, rei de Esparta, foi raptada por Páris, filho de um rei troiano, resultando em uma guerra de 10 anos, conhecida como “A Guerra de Tróia”. Para resgatar Helena foi arquitetado por Ulisses, rei da ilha de Itaca, um plano engenhoso - a construção de um imenso cavalo de madeira que abrigasse em seu interior alguns soldados gregos de modo camuflado. Construído, foi levado até os portões de Tróia, onde foi deixado pelos Gregos. Os Troianos pensaram ser um presente de rendição e o colocaram para dentro da cidade. Durante a noite, os soldados gregos saem de dentro do cavalo e abrem os portões de Tróia permitindo ao exército grego invadir e incendiar a cidade, resgatando a princesa Helena. O artefato de madeira utilizado ficou conhecido como “O Cavalo de Tróia” – surgindo, assim, o ditado “presente de grego” como sendo algo extremamente indesejado. O governador do estado, ao anunciar a instalação de uma penitenciária em Imaruí, disse que a escolheu porque a região está “deprimida” economicamente após a construção da BR-101. – A população não tem alternativa e oportunidade de renda. A penitenciária vai levar desenvolvimento para a região-(Jornal DC de 21/12/11-pag. 40). É consabido que a instalação de um complexo penitenciário, traz inquietação à população em virtude da expectativa de impacto negativo no meio social pela presença de marginais de toda a espécie, que mesmo estando segregados, podem fugir a qualquer momento ou comandar mesmo de dentro da penitenciária, o crime organizado que conta com a participação de elementos próximos e semelhantes a eles. Esses comparsas mantêm relações estreitas com os bandidos que estão presos e, muitas vezes passam a residir nas proximidades, na cidade ou nas cidades vizinhas para facilitar a comunicação e a execução de planos criminosos. Imaruí é uma cidade com criminalidade praticamente “zero”. Nos últimos 10 anos ocorreram apenas dois homicídios e, os roubos ou furtos são raros e, quando ocorrem são facilmente desvendados e os culpados punidos. Essa “conta” não de Imaruí, por que tem que pagá-la. O povo imaruiense repudia a idéia da instalação da unidade prisional na cidade – o que é compartilhado pelos municípios vizinhos. O Governo estadual planeja iniciar a obra, com o apoio do prefeito municipal, consciente de que a população é contra o empreendimento na cidade. Somente apóiam a idéia do prefeito, parte daqueles que estão ligados diretamente ao Poder Público, seja pelo emprego temporário ou contratos firmados para fornecimento direto ou indireto de algum produto ou serviço – o que significa dizer que são aqueles que estão de alguma forma alienados ao poder local. Esses defendem a idéia, mas não a sustentam com argumentos plausíveis. Resumindo, podemos dizer que se trata de um verdadeiro “Cavalo de Tróia” ou, de um “Presente de Grego”, que Governo do Estado entrega ao povo de Imaruí e das cidades vizinhas, sem ao menos consultá-los, impondo de forma antidemocrática, ditatorial e injusta, a aceitação de algo extremamente indesejado por quase a totalidade da população. Fazendo aqui uma relação com a história, tem-se que o “cavalo de tróia” foi colocado às portas do município de Imaruí, o povo não pode levá-lo para dentro, sob pena de permitir a depreciação da cidade em todos os sentidos. Imaruí, 25 de dezembro de 2011.
Pedro Roussenq – advogado, ex-prefeito de Imaruí e ex-secretário regional da SDR de Laguna.
5 comentários:
Parece-me que mesmo sem a penitencia.. os furtos estao se tornando diários no município.. assim como o furto no banco do brasil.. Vc esqueceu de citá-los cara vereadora. Eu tenho medo sim, dos que estão a solta, esses sao os verdadeiros bandidos. É muito fácil escrever só o que lhe convém em ano político, não achas?!
Senhor anônimo,
esse seu "discurso" já está muito repetitivo. Isso é coisa de quem não tem argumentos. Furtos no município sempre houveram e haverão. Eu tenho mais medo de covardes, pois se escondem, não tem coragem de assumir uma posição. Eu falo e assumo e não somente nesse ano, venho falando há vários anos, só você não vê??? Assine o comentário da próxima vez, caso contrário não postarei. Eu sei que não assinará, portanto...
O roubo ao Banco do Brasil da maneira como aconteceu foi a primeira vez. Sabe porque? Imaruí nos últimos dias saiu muito na mídia e comentando que é uma cidade pacata e que seus moradores são "deprimidos", são os coitadinhos que tudo dizem amém e aí o que aconteceu, os mal intencionados se aproveitam disto e já estão chegando, mas só foi após sair em jornais e televisão. Pois antes não havia roubo de tamanha proporção. E vem mais, com a penitenciária, não são os presos, são os que vem atrás deles, que vão perturbar e muito a nossa pacata Imarui.
Vereadora, voce se equivoca ao falar que faço discurso, não preciso, nem dependo disso para sobreviver - ao contrário de outras pessoas - porém, se esse discurso é tao repetitivo, porque ficar tão incomodada?!? A falta de argumentos não parece vir da minha parte. Antes de eu assumir uma opinião fui atrás de artigos, entrevistas, pessoas e muito refleti, diferente de pessoas como você, que simplesmente são contra porque são da oposicao. Voce que se diz tao "CUUURRRTA", dona da gramática, do vocabulario... enfim, deveria estar sempre aberta a sugestões, críticas, e principalmente analisar os dois lados da moeda. Assim poderíamos evitar discussões desnecessárias! AHHH, Lamento informar, mais esse presente de grego vem sem dado para população há muitos anos, inclusive nos anos que voce defende a administracao com unhas e dentes..mascarando a verdade... enfim, lamentável. Em relação aos post me recuso a argumentar/expor minha opinião em um espaço em que não ocorre democracia, como nesse blog, ao contrário do que a proprietária assume, nao é verdade?! Ass.: "integração"
Senhor anônimo,
Se você tem base e argumentos, por que não assina seus comentários. Ah! Você deve ser daqueles que não querem mostrar que visitam o Blog, que pensam que fazer comentários é dar "valor", "significado", "importância" ao Blog, estou certa? Dou valor e gosto de debater com pessoas que não se escondem, que assumem o que dizem e falam. Pensamos da mesma forma em relação ao espaço democrático. Não vou ficar conversando com quem não se assume. Em relação ao que você falou sobre administração que eu defendi, costumo assumir o que faço e o que acredito. E sobre máscara, com certeza você não é a pessoa mais apropriada para falar sobre o assunto.
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